Apresentação

Bom gente, o objetivo deste blog não nada a mais e nada a menos que arquivar alguns textos e afins, feitos por mim mesmo, para compartilha-los posteriormente com amigos.

Não pretendo ser escritor nem nada parecido. Sou estudante de engenharia de Controle e Automação e não tenho muito dom com a escrita nada. Pra falar verdade, os números também não são muito meu forte não! Mas entretanto, preciso de um profissão! rsrs

Embora o blog não tenha propósito de ser algo interativo e dinâmico, estou aberto a opiniões e comentários dos textos e outras eventuais postagens.

Cristino de Souza Junior.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ponto de Vista

Muitos justificam certas atitudes duvidosas alegando agir segundo seu ponto de vista. E então, sobre pretexto desta liberdade de pensamento este se priva em sua ignorância e se isola de toda a verdade. Realmente algumas circunstâncias requerem atitudes que divergem muito de pessoa para pessoa, mas a pluralidade de soluções não anula a autenticidade das mesmas, ou seja, pode-se existir, e geralmente existe, várias formas para se resolver um mesmo problema. Para tanto não acredito na relatividade do certo e do errado, acredito em um código moral mais elevado, e comum, potencialmente, a todos os homens. Sendo assim todos estamos de baixo de uma lei superior, e é sensato agir de acordos valores, sendo eles parte de nos, podemos perdê-los. É quando a bússola da consciência pára de apontar para este código moral, e passa apontar para si mesmo, para alimentar o ego, encher-se de orgulho e cria-se um monstro interior.

Neste estágio de alma a pessoa não enxerga nada mais do que a si mesmo, suas atitudes tem como único objetivo o beneficio próprio, mesmo que para isso tenha que usar de meios imorais, e passar por cima dos que estão em sua volta. Consolida-se então o egocentrismo.

Acredito que é assim que surgem pessoas tiranas e governos corruptos, pois para estes, o bem-estar alheio de pouco valem, e o que imporá é que suas ambições sejam supridas.

Todos estamos sujeitos e somos vítimas deste mal, e o tanto que relutamos contra este é o que determina o tipo de pessoa que seremos. Vejo que o significado que se dá existência é o que colocamos como centro de nossas vidas. O caminho do egoísmo pode parecer o mais rápido para sua própria realização , bem como o hedonismo, uma vida baseada na busca de prazer pode parecer um atalho para felicidade. Porém, como na natureza, tudo na vida obedece a lei da semeadura, e no solo que plantamos é que tiraremos nossa colheita.

Quando se planta no solo infértil do seu Eu, alimentando suas próprias vontades, de nada se colhe, pois nada podemos oferecer a nos mesmo, a não ser a solidão.

Mas quando reconhecemos quem verdadeiramente é D-us, e passamos enxergar toda a criação como manifestação de sua grandeza, e ao próximo como a expressão do próprio Criador, passamos então a plantar amor, solidariedade. O solo deixa de ser o nosso ego e passar a ser o centro de todas as coisas, de onde todos viemos e para onde todos voltaremos. Nossa vontade passa a ser a vontade do próprio Criador, e então a bondade de nosso ser flui naturalmente, pois estamos em sintonia com todo o universo e conspiramos para um bem comum, até que de fato um dia todos se voltem para Ele.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Quem sou eu??

Pô gente, este assunto tem me intrigado novamente! Bom fiz um texto em minhas insônias refletindo sobre isso:

Sou o Junior, filho de José, jovem, cristão, estudante de agronomia. Mas na verdade não sou nenhuma dessas coisas. Tenho um nome e um sobrenome, pelo qual me identificam, e até sabem um pouco sobre minha origem. Mas estes não revelam nada sobre minha verdadeira identidade, nem sobre minha família, nem sobre a sua influencia em minha vida. Acredito que a juventude também não caracteriza nada. Ela é apenas uma condição estabelecida pelo o tempo, enquanto vivemos. O meu EU na verdade não é condicionado em quatro dimensões. Nem tampouco a forma que eu uso para ganhar a vida me identifica. Ela pode revelar algumas características e comportamentos, mas estes são apenas as pontinhas das folhas da frondosa árvore que é a alma humana, e podem por várias vezes não condizer com o que realmente somos. Ser Cristão, então, acredito que seja o mais vago de todos os adjetivos anteriores. Posso provar o meu nome, minha filiação, minha idade e minha ocupação, mas não posso provar o que está guardado no mais profundo do meu ser, o sentimento que brota das profundezas de minha alma e me liga ao Ser que tudo criou. A fé.
Sou um indivíduo único, racional, sou um ser humano. Um simples pedaço de terra com um sopro Divino. O que me permite então sonhar, criar, amar e viver. E não ser apenas mais uma peça de um quebra-cabeça do universo. Creio na imortalidade de minha essência, do meu EU. Eu este que está escondido por de trás de inúmeras máscaras, títulos, ocupações, qualidades, defeitos. E até parece então não existir, está ofuscado por conceitos. Mas eu sei que ele está lá, tenho fé, acredito nisso. Gostaria de mergulhar através deste oceano de emoções, ideias, conceitos e superficialidades, e chegar ao mais profundo de minha existência, onde eu exista verdadeiramente e me libertar, ser livre e então me viver.
Mas percebo que não sou capaz de fazer isso. Sou muito limitado. Não sou capaz de compreender os mais simples dos pensamentos em minha mente, como poderei mergulhar no mais profundo de meu ser e me libertar. Por mais que eu tento, em vão eu luto, e não saio do lugar no labirinto de meus pensamentos. Quão vaga se torna então a existência! Se não posso ser quem eu realmente sou, e tenho que viver segundo aparências e para satisfazer o próprio egoísmo.
Procuro a resposta resposta para esta terrível tormenta. Mas na verdade já a encontrei. Somente alguém que está acima de tudo isso, alguém que não se limita ao tempo, e perscruta o mais íntimo de nossa alma – pois ele mesmo a criou- pode então nos libertar. Está é a resposta. Mas ainda a procuro a cada dia, reconhecendo minhas limitações, renegando meus conceitos, e buscando a cada dia conhecer mais quem Ele é. Não é um caminho fácil. É uma vida de renúncia, mas ele me dá força, e então já não sou mais eu que vivo, que luto, e que supero a cada dia. Mas sim Cristo, a expressão exata do Criador.
E assim vou vivendo a cada dia, buscando conhecer quem realmente sou.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quem sou eu...

Bom gente, achei este blog que eu criei em 2008. Ele só tinha uma postagem, um texto da minha época de colegial, de quando eu era "socialista". Desde então ele caiu no esquecimento.

Entao resolvi reaproveitá-lo, e postar outros textos antigos também.

E para reinaugurar este blog vou postar a minha antiga descriçao do "quem sou eu" da época que tinha orkut.



Who am I...

Cristino de Souza Junior, conhecido como Cristino ou Junior ( Bom Despacho, 14 de Novembro de 1990) é atualmente estudante de Agronomia na UFLA ( Universidade do FLAmengo).

Nascido em Minas Gerais, passou boa parte da infância em Nova Serrana, uma importantíssima cidade polo industrial de calçados. De origens sefaraditas, cresceu em um lar cristão e desde pequeno demonstrava interesse em aeronáutica e nas áreas agrárias. O que o levou posteriormente tentar ingressar na EPCAR (Escola Preparatória de Cadetes do Ar), mas devido ao seu problema de vista foi recomendado por um oficial a "plantar batata", o que levou ele a cursar Agronomia.

Junior entrou para carreira artística aos 5 anos de idade ao interpretar um esquilo na peça Peter Pan na Escola Municipal Pe Lauro. Continuou sua carreira artística interpretando outros papeis insignificantes em pequenas peças no colegial, mas sua falta de aptidão nas artes cênicas era notória, o que o levou ao fim de sua carreira como ator.

Começou entao a atuar profissionalmente no futebol. Jogou no Atletico de Bambui em 1999, porém sua má conduta levou com que seu pai o tirasse do time. Continuou a praticar futebol como hobbie quando os seus amigos o deixavam participar das peladinhas, pois sua falta de apetidão neste esporte também era notória.

Praticou também por um bom tempo esportes radicais. Começou aos 10 com skate e patins mas foi no BMX em que conquistou maior êxito, conquistando o primeiro lugar no campeonato "Bela Vista de Minas 360°", na modalidade Dirty e street (título polêmico, que lhe foi entregue devido a inexistência de outros competidores).

A música também sempre esteve presente em sua vida. Começou a tocar bateria aos 8 anos e posteriormente violão aos 12. Chegou atuar como violonista clássico, mas devido ao seu repertório de apenas uma música teve que abandonar esta arte. Aos 15 anos ele teve contato com sua primeira gaita, mas somente aos 17 resolveu se aprofundar neste instrumento e adquiriu sua primeira gaita diatônica. A principio seus vizinhos não gostaram muito da idéia, mas depois que ele mudou de cidade todos lhe deram muito apoio.

*Fontes cedidas pela Wikipedia

www.myspace.com/cristinojunior

domingo, 6 de abril de 2008

Cristino Junior


Este texto é uma alerta sobre a influencia capitalista na mente das pessoas.








THE ESPONGE BOB

Há muito tempo se tornou comum os EUA usar a mídia, através dos desenhos animados, para implantar certas “ideologias” nas cabeças dos pequenos americanos. Mas uma pratica que parece ser tão inocente, acaba sendo uma terrível arma de guerra desse tenebroso governo capitalista.

No inicio do séc. passado o governo norte-americano, teve um ato aparentemente bonito, mas que abriu as portas para manipulação das crianças através da mídia. Que foi a utilização do espinafre pelo marinheiro POPEYE. Foi uma atitude bonita, que fazia parte de uma campanha que incentivava o consumo de vegetais pelas crianças, com o objetivo de combater a tão temida Anemia. Mas agora será levado em conta um outro desenho que aparentemente tão inocente, mas implanta terríveis idéias capitalistas nas nossas crianças, O Bob Esponja.

Para começar a entender, tem que se levar em conta a vida do nosso personagem principal. Bob Esponja ou simplesmente Bob, é uma é uma simples esponja do mar que é conhecida por seu humor e por sua simplicidade mesmo mediante a situações adversas.

Como se sabe Bob é um jovem que mora em um abacaxi, sem a companhia da família, ou seja, sabemos que o abacaxi é uma fruta originaria de países tropicais, como por exemplo os países da América Latina. Nota-se ai que ele já é um representante dos latinos americanos que tentam a vida nos EUA, longe de sua família e sua pátria de origem. Ele representa neste desenho um papel importante no sistema capitalista, o trabalhador livre, que vende o seu dia de trabalho. Nota-se também uma grande precariedade em seu serviço, por mais que ele se esforce ele é sempre cobrado, e tem um salário baixo que o deixa sempre em más condições. E mesmo mediante a um trabalho praticamente escravo ele mantém o seu humor e sua humildade, sem nunca reclamar ou reivindicar os seus direitos e seus problemas.

Deve-se levar em conta também o celebre Sr. Sirigueijo, que é a figura máxima do capitalismo (O poderoso EUA) que sempre cobra o máximo de seus empregados e nunca está satisfeito, mas também deveras, pois ele é pai de ninguém mais e ninguém que a Baleia, o símbolo máximo do consumismo. Cada vez mais ela precisa consumir e consumir, e quanto mais ela consumir mais sentirá fome, pois sua fome insaciável.

Não se pode esquecer do querido e ilustre plâncton, ser minúsculo e insignificante, que tenta roubar a formula do famoso “hamburger de siri” que representa a economia americana. Vários países podem se encaixar no papel do plâncton, como por exemplo, o Afeganistão ou Cuba, que apesar de serem países pequenos, tanto territorialmente como economicamente tentam derrubar a economia Americana.

Percebi-se uma grande variedade de seres (esponja do mar, estrela, siri, baleia,etc...), mas toda essa variedade tem seu significado. Eles querem mostrar que todos os países podem conviver em harmonia debaixo da autoridade americana, nesse sistema capitalista.

Deve-se ter um olhar mais critico quanto a esse desenho, pois percebe-se que a “geração esponja”, que ouve calado as ordens da burguesia e não se importa com as diferenças, desigualdades e injustiças que lhe são acometidas, esta cada dia maior.

“ A liberdade de mercado permite que você aceite os preços que lhe são impostos.”

Eduardo Galeano.

“ Antigamente os escravos trabalhavam para viver, hoje as pessoas vivem para trabalhar.”

Cristiano Binder








O trabalhador Esponja

Cristino de Souza Junior, 27 de março de 2008